Começou o ano novo chinês.
Não, não tenho nada a declarar sobre isso. Aliás, tenho sim.
Ano passado ainda, durante conversa durante nossa pausa para café do meio da manhã no hospital, por alguma razão que me foge agora (lembrei: conversávamos com um indiano) entramos no assunto festas religiosas pelo mundo. Sem muito pensar, percebemos que existem festas religiosas ocorrendo praticamente todos os dias durante o ano inteiro. Como exemplo, é só pensar nas celebrações de ano novo.
Em 2006, poderíamos ter celebrado o ano novo junto com todo o ocidente em 01 de janeiro. Após, viajaríamos e passaríamos o ano novo chinês que começa hoje. A próxima seria meio apertada, já que o ano novo islâmico, o Hijra, é celebrado no próximo dia 31. Com mais tempo para algumas viagens, tranquilamente teríamos como celebrar em 14 de março o ano novo Sikh.
Uma semana depois, contudo, em 21 de março, teríamos uma sobreposição de data: o Norooz, ano novo Persa e do Zoroastrismo e o Naw-Rúz, ano novo Baha'i. Ainda em março (mês de muitos novos anos), dia 30, o ano novo Hindu. Duas semanas depois, em 13 de abril, o ano novo Therevadin, Budista.
Depois da metade de abril, há uma folga de celebrações de começo de ano até dia 1º de setembro, quando começa o ano religioso dos cristãos ortodoxos. Em setembro ainda, dia 23, é o Rosh Hashana, o ano novo judeu. E aí já estamos nos encaminhando para dezembro e o recomeço de todo o ciclo.
Isso porque só incluí neste exemplo as comemorações de novo ano. Se estivessem aí os demais dias santos, como celebrações de nascimento de profetas, entre outros, teria-se atividade para praticamente todos os dias do ano. Ao perceber isso, que em algum lugar do mundo, quase sempre há um ano novo começando, surgiu a idéia de uma grande “expedição”, tipo National Geographic, com documentário, livro e registro fotográfico: ‘Todo Dia é Ano Novo’.
Um ano inteiro viajando pelo mundo registrando as comemorações de ano novo nas diferentes partes do mundo, nas diferentes religiões. Poderíamos incluir outras festas, e ampliar para ‘O Mundo em Festa’, e nisso incluíramos celebrações pagãs, como o carnaval, Beltane e suas fogueiras, e muitas outras.
E aí, quem se habilita a fazer parte? Ou, pelo menos, financiar…
Contatos pelo email da Sopa.
Até.
2 comentários:
Na maioria das capitais européias o ano novo é mais ou menos o mesmo: um monte de gente que sai dos restaurantes, empanturrados de lagostas. e vão à rua quebrar garrafas na praça principal da cidade à meia-noite. Venezia bem que tentou proibir esse tipo de comemoração, este ano. Em vão.
Já que moramos num país multicultural, bem que podia ter a comemoração pra todas essas datas, e claro ser feriado. Já pensou ? Ia ter mais feriados que o Brasil.
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