Íamos fazer um churrasco, semana passada.
Seria o churrasco do fim do mundo.
Mas nem sempre foi assim.
Tudo começou como ‘Churrasco da Libertadores’, quando a Libertadores da América (campeonato de futebol) terminava na metade do ano. Em um ano em que nenhum dos times da dupla GRENAL estava na final, nos reuníamos para, sim, um churrasco e – até – assistir o jogo.
Quando a final passou para o segundo semestre, continuamos fazendo o churrasco no meio do ano, mas também em outros momentos, e em diferentes locais. Afinal de contas, o importante era mesmo o churrasco. O grupo do WhatsApp, que é muito ativo o ano todo (e de conteúdo impublicável) ainda se chama, contudo, “Churras da Libertadores”.
Quando começaram a aumentar os casos de coronavírus no Brasil, logo falamos em fazer um último churrasco (“do fim do mundo”) antes que entrássemos em possível quarentena. Não houve tempo. A onde chegou rápido demais. Ficou para quando passar a crise.
Hoje foi mais um dia de isolamento em casa. Arrumando gavetas, leitura, algum videogame com a Marina, atividade física (mantendo a rotina de treinos em casa) e reunião de trabalho virtual. Discussão de casos, dúvidas sobre como será o atendimento desses pacientes, estabelecimento de rotinas de trabalho. Amanhã, é dia de consultório e hospital.
Há pouco, bateram panelas, e nem sei mais a razão. Talvez o tédio do isolamento.
Seguimos.
Até.
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