Deixo, na maior parte das vezes, de tecer comentários sob certos assuntos.
Pelas mais variadas razões, que não vêm ao caso. Mas, algumas vezes, não dá para evitar, o assunto se impõe.
Exemplos.
O ministro italiano que apareceu na tevê usando uma camiseta com as charges sobre Maomé. Isso, as mesmas que provocaram reações violentas após serem publicadas em jornais dinamarqueses. Após a aparição, a embaixada italiana na Líbia foi atacada e carros incendiados por muçulmanos furiosos. Nem é questão de liberdade de expressão ou não. É estupidez mesmo. Ou provocação – com o perdão da redundância – indendiária.
Foi obrigado a demitir-se, evidentemente.
Outra: passei a semana toda sem comentar o episódio envolvendo o vice-presidente dos Estados Unidos, que atirou na cara de um amigo numa caçada. Como disseram alguns apresentadores de talk show daqui: fazer piada disso era como bater em bêbado: sem mérito nenhum…
Pois é, e ontem o advogado de 78 anos, amigo de Dick Cheney, vítima dos tiros no tórax e rosto, e que sofreu um infarto nos dias seguintes, saiu do hospital. E, em entrevista, pediu desculpas! Por ter levado um tiro do vice-presidente e causado “incomodação” a ele!
Morro e não vejo tudo…
Até.