terça-feira, fevereiro 08, 2005

Segunda-feira de carnaval

Ainda em clima de carnaval, mas fugindo um pouco dos ritmos próprios do mesmo, dos quais já afirmei ser fervoroso fã. Mas antes da música de hoje, uma poucas palavras sobre o Superbowl, que ocorreu ontem.

Ganhou o New England Patriots, que havia feito três das últimas quatro finais. Eu não sabia antes, mas ia torcer por ele já que a única referência que eu tinha de algum dos dois times era que em dezembro havia passado de carro perto do estádio deles, saindo de Boston…

Certo, não era uma razão suficiente, mas – de qualquer forma – não gosto (e não entendo completamente) de futebol americano. Então, a razão para tomar partido podia ser a mais absurda que não faria nenhuma difereça. Por que eu queria ver, então? Pelo show do intervalo.

O Galvão Bueno e a Rede Globo (ou a CBF, tanto faz) deveriam ficar ruborizados com o que ele chamam de “show do intervalo”. Eles não sabem do que estão falando…

Começa que – antes do jogo – a abertura do espetáculo foi feita pelo Micheal Douglas, que apresentou veteranos de guerra uniformizados presentes ao estádio, um telão mostrou que também estavam acompanhando o jogo soldados americanos no Afeganistão, no Iraque e na Alemanha (todos mostrados em frente a um telão, em posição de sentido). Depois disso, entram os ex-presidentes Bush pai e Clinton.

Daí vem o jogo e blá-blá-blá… até o intervalo, e o motivo principal de eu estar em frente à televisão.

Colocam no centro do campo um palco e quem entra para tocar é nada mais nada menos que Sir (como é chamado aqui) Paul McCartney. Ele, o cara. Toca quatro músicas, Drive My Car, Get Back, Live and Let Die e Hey Jude. Nada a declarar, me emocionei só de ver – pela primeira vez – ele tocando ao vivo. Claro, ele na Flórida e eu no Canadá, vendo pela TV, mas vendo ao vivo, no mesmo momento que acontecia. Bobagem, eu sei, mas ele é o cara.

O resto do jogo? Nem me interessou muito…

A música de hoje, tema de carnaval mas não de carnaval.


Colombina

(Ed Motta)

Se você voltar pra mim
Juro para sempre ser arlequim
E brincar o carnaval
Viver uma fantasia real

Sou triste pierrot mal-amado
Mestre-sala desacompanhado
Um bufão no salão a cantar

Colombina, hey!
Seja minha menina, só minha
Bailarina, hey!
Mandarina da China, rainha
Quero ser seu rei!
Um rei momo, sem dono, sem trono
Abram alas pro amor!

Minha vida sem você
É uma canção de amor tão clichê
O meu 'bem-me-quer' não quis
Fez de mim um folião infeliz

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Marcelo; Ou seja o superbowl, além de jogo, também é um evento de celebridades e show. Tinha que ter isso no BR. bjs,

Queila disse...

Fomos assistir o jogo na casa de um amigo que convidou uma garotada tambem.
Não sou assim tão mais velha que eles mas fiquei chocada durante o show do Paul Mc Cartney. Tinha uns que não sabiam de quem se tratava, outros que so sabiam que ele foi um Beatle, outros que reclamavam porque não conheciam as musicas (!) e aqueles que preferiram o show da Janet Jackson no ano anterior.
Eu ali toda emocionada de ver "o cara" em uma sala cercada de gente "sem- noção".

Q