Política.
Começou ontem, no Brasil, a campanha para as eleições desse ano, para Prefeitos e vereadores. Normalmente, o primeiro turno ocorreria no próximo final de semana, mas – devido ao ano atípico – será dia quinze de novembro. Portanto, nos próximos quarenta e poucos dias podem surgir por aqui, em meio aos meus escritos sobre a pandemia, um que outro texto sobre o assunto.
Vou falar do local, mas tentando ser mais amplo em minhas reflexões.
Hoje de manhã ocorreu o primeiro debate com os candidatos à Prefeitura de Porto Alegre. Treze ao todo. Foi transmitido pelo rádio e mostrado em redes sociais. De maneira inédita e não convencional (o coronavírus tem sido responsável por vários eventos não convencionais) o debate foi no formato drive-in.
Os candidatos estavam em seus carros estacionados no estacionamento da Rádio Gaúcha (ou da RBS, não tenho certeza), em Porto Alegre, com o mediador circulando por entre os carros, e dali puderam debater. Sem aglomerações e com distanciamento. Quando começou o debate, eu estava praticando atividade física (segundas e sextas-feiras faço logo de manhã) e ouvindo pelo celular.
Primeira pergunta, para uma candidata de esquerda, é sobre as melhorias a serem feitas em determinado bairro de Porto Alegre. A resposta, que começa chamando o Presidente da República de bandido e o atual Prefeito (ali presente, candidato à reeleição) de “proto-fascista”, não responde o que foi perguntado, apenas ataca pessoas. A segunda, para um candidato de extrema esquerda, é sobre o projeto para a cidade. A resposta, começa com um “não temos um plano para a cidade, mas sim para o país e o mundo, que é a revolução socialista e a implantação do comunismo”.
Foi quando eu larguei de mão. Não preciso ouvir bobagens nesse nível.
É um grande teatro, todos sabemos. Esse primeiro debate serve – dizem – não para definirmos em quem votar, mas sim em quem não votar. Pode ser mesmo.
Mas eu sei em que eu não vou votar.
Qualquer candidato por partido que tenha comunismo no nome. Quem defende comunismo defende um fracasso completo e a morte de milhares de pessoas, assassinadas ou de fome. Partidos que sejam – desde o seu nome – uma falácia, com socialismo e liberdade, que nunca estão juntas. Quem defende regimes criminosos, como da Venezuela ou Cuba. Quem defende criminosos condenados, quem defende corruptos. Qualquer partido vinculado ao Foro de São Paulo.
Quem se diz a favor da tolerância, se investe de moralmente superior, mas chama qualquer um que pense diferente de “gado” e o agride, às vezes fisicamente. Quem escreve ‘amigxs’, ou amig@s” ao invés de amigos.
Muitos em quem não votar.
Em quem votar?
Não sei, e nem é minha ideia ou intenção abrir o voto, ao menos por enquanto (se é que vai acontecer). Tem tempo para estudar, me informar melhor.
Mas saber o que não queremos para nossa cidade, estudo e país já é um bom começo.
Até.
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