Uma piada interna, e antiga.
Há muitos anos amigos, quase quarenta, temos, o Márcio, o Radica e eu, um dialeto próprio de piadas internas, expressões e comentários que usamos em nossa comunicação. Entre elas, uma expressão comum é a “não sou amigo o suficiente”, usada em variados contextos, como piada, claro. Estava pensando nessa expressão esses dias, quando ouvi (ou li) sobre o conceito dos amigos de oito minutos.
Esse tempo, oito minutos, seria o tempo necessário que alguém com algum problema, alguma inquietação ou ansiedade, precisaria da atenção, do ouvir atento e empático de um amigo, de alguém de confiança, para que se sentisse melhor, mais calmo. Seria o tempo de conversar. E da importância de se ser alguém assim. Pois é, sempre soube que eu queria ser alguém assim. Para ser sincero, eu espero que os meus amigos saibam que eu sou esse amigo para eles.
Isso me fez pensar em como tenho “cuidado” dos meus amigos.
Se tenho estado disponível, se sabem que estou aí para caso precisem de mim. Tenho ligado, feito contato com eles tanto quanto deveria ou, melhor, gostaria? Surgiram novos nos últimos tempos, certamente, mas realmente estou demonstrando o quanto são importantes os amigos de sempre, de uma vida?
Sei que sabem que estou aqui para o que der e vier, assim como sei que eles também estão, como sempre estiveram, como sempre estivemos. Mas será que nós não deveríamos estar mais presentes uns nas vidas dos outros?
Se existia alguma dúvida, que saibam.
Estou aí para o que der e vier.
É só ligar.
Até.