O que os outros pensam de mim (de nós)?
Durante um longo tempo de nossas vidas, nos moldamos para sermos aceitos e pertencermos a determinados grupos. Comportamento, modo de vestir, tudo com o objetivo de ser incluído, de ser parte. Comigo, ao menos, foi assim.
Sempre admirei, por outro lado, os – podemos dizer – outsiders, aqueles que eram eles mesmos sem máscaras, autênticos, aparentemente autoconfiantes a ponto de não se preocuparem demais em se adaptarem para serem aceitos. Que não se importavam com o que os outros estivessem pensando.
Nunca fui assim, porque a necessidade de fazer parte, e a preocupação com o que os outros pudessem vir a pensar de mim, sempre estiveram presentes. Foi bom, por um lado, e ruim, por outro, como tudo na vida. Cada vez menos, contudo, o que as pessoas vão pensar pesa em minhas decisões, até porque o que elas falam e pensam de mim diz mais a respeito delas do que de mim.
Sim, eu sei que esse é (mais) um dos assuntos recorrentes por aqui. Acontece que, à medida que penso no assunto, estimulado por leituras ou o que escuto em minhas andanças por aí, ele retorna à pauta, com maior ou menos frequência.
Somos quem podemos ser, no fim.
Até.
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