Sempre digo que – se pudesse voltar ao passado e refazer caminhos – eu faria tudo o que fiz da forma que fiz por medo de, caso mudasse algo, não estar onde estou hoje. Não estaria disposto, nessa improvável viagem no tempo, a correr o risco de, alterando o passado, viver em um presente diferente do que vivo. Que é, óbvio, resultado de minhas escolhas, ações e até, por que não, de minhas omissões.
Porque, sim, errei muitas vezes e – vergonha – me omiti em algumas situações em que não gostaria de, olhando retrospectivamente, ter silenciado. Sinto que já decepcionei pessoas que não queria decepcionar, e - às vezes - esse pensamento e essa frustração ressurgem em meus pensamentos.
Faz parte, eu sei.
Somos resultado de tudo isso, e mesmo os erros que cometemos servem para nos mostrar o que é certo, o que é errado, o que queremos para nós e o que não queremos. Servem para depurar a vida, desde que aprendamos com eles. Por isso tenho por costume, digamos assim, voltar a esses momentos e avaliar o que poderia ter sido feito, ou dito, de forma diferente (em sua maior parte, é involuntário, não consigo evitar).
Falar (escrever) sobre isso é terapêutico para mim.
Até.
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