Chove desde a madrugada em Porto Alegre.
A temperatura caiu, e está agradável deixar a janela aberta para que o calor de dentro da casa diminua. Depois de tantos dias de sol e calor intenso, o cinza do céu e as calçadas molhadas são como uma benção.
Passado os meses de verão, janeiro e fevereiro, e o carnaval, que esse ano invadiu março, aqui no Sul do mundo tudo volta à velocidade habitual, e projetos e planos devem destravar a partir de agora. “Descansamos” no verão para isso.
Por aqui, no meu canto do mundo, olho para a rua, vejo a chuva cair e, enquanto escrevo essa Sopa de domingo à tarde, planejo a semana que virá, já cheia de compromissos, e – ainda sob efeito da passagem dos trinta anos que estamos juntos, a Jacque e eu – penso no que passei, no que passamos. Penso nos amigos que ficaram pelo caminho, naqueles que sempre estiveram e estarão por perto, e em como são importantes para mim, para eu entender quem sou.
Penso nas viagens que fizemos, e nas que ainda vamos fazer. Penso nos churrascos prometidos, naqueles que (ainda) não conseguimos organizar. Não deve ser complicado, e nem difícil.
Tenho que fazer umas ligações.
Até.
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