… de-um-quase-quem-sabe-tomara-que-sim-ex-sedentário.
Dia dois. Quem disse que o primeiro dia é o mais difícil? Quem?! Provavelmente alguém que não teve um segundo dia. Palhaço…
O segundo dia é pior que o primeiro, com certeza.
Começa logo ao acordar. Abrir os olhos e perceber que a gravidade aumentou. Cinco gê (5G), como se estivesse voando num F-16 à velocidade do som. Uma improbabilidade física, mas uma certeza. Ainda antes de sair da cama, a certeza que o melhor horário para ir para a academia tem que ser à tarde. Por que se dependesse da disposição naquele momento, não iria nem ao hospital. Aliás, nunca confie numa resolução tomada logo ao acordar. Pode não durar até depois do almoço, o que – neste caso – seria positivo.
O dia foi bastante trabalho, o que foi bom, pois “ativou a adrenalina” e fez voltar a disposição de continuar na luta contra o sedentarismo. Aí vieram as vozes dizendo “desista, desista”. Não desisti, e hoje voltei à academia.
Fui mais forte que a química. É, sério. Deixa eu explicar para vocês: à medida que passamos cada vez mais tempo sem fazer nenhuma atividade física, começa a circular em nosso organismo uma quantidade cada vez maior de sedentarina, um hormônio que faz com que você queira ficar cada vez mais tempo no sofá vendo TV comendo pipoca e sorvete. Dá a sensação de prazer nesta atividade. Prazer em ser sedentário.
É o contraponto à serotonina, hormônio liberado em diversas situações, atividade física entre elas, e proporciona prazer. Uma contrapõe outra. Elas lutam entre si para ver quem predomina. Uma vai ter que ganhar. E as vozes que nos pedem para desistir nada mais são do que um golpe baixo da sedentarina contra nós. Mas estou vencendo.
O meu medo agora é o terceiro dia.
UPDATE FUTEBOLÍSTICO - Hoje, o Brasil foi o Paraguai da Argentina...
Falo mais amanhã.
Ou não.