Tem certas horas em que não se pode ser moderado.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) deixou, há muito, de ser um movimento social em prol da reforma agrária. É uma organização criminosa, uma gangue.
Que a reforma agrária é uma necessidade social, ninguém discute.
Mas não dar para aceitar, em hipótose alguma, os métodos empregados pelo movimento. Desde invasões de fazendas produtivas até a sua última ação, ontem, quando o Movimento das Mulheres Camponesas invadiu e destruiu o laboratório de pesquisa da da empresa Aracruz Celulose, gerando um prejuízo estimado em US$400 mil. Disseram que foi um protesto para chamar a atenção contra a empresa, que é multinacional. Foram destruidos resultados de mais de quinze anos de pesquisa.
Hoje, um repórter da Rádio Gaúcha de Porto Alegre esteve no acampamento dos sem terra e, como uma câmera escondida, ouviu relatos das camponesas “comemorando” o feito. Pois é…
Não é de hoje que se ouvem relatos e denúncias de ações do MST que claramente violam a lei. Destruição de fazendas, roubo de gado, ações que se assemelham às da máfia. E, se violam leis, devem ser interrompidos e os responsáveis presos. Presos.
Onde estão as autoridades competentes?
O Brasil não é um país sem leis.
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Tão grave quanto, é a absolvição dos deputados envolvidos no caso do mensalão, considerados culpados no conselho de ética do congresso e absolvidos no plenário. Tudo porque a votação é secreta, passível de conchavos e acordos.
Os parlamentares deveriam ser obrigados a votar publicamente em todas as votações. Quem os elegeu têm o direito de saber o que seus representantes estão fazendo com o poder que lhes foi outorgado.
Vergonha, imoralidade.
Uma pergunta fica no ar.
Que país é esse?
Não podemos aceitar isso passivamente, e só há um forma de corrigir isso: com o voto. Esse é ano de eleição, não podemos esquecer desses que enxovalham o nome do nosso país.
Até.