Hoje é segunda-feira e decretamos feriado
Chamei Dom Paulo Coelho e saímos lado a lado
Lá na esquina da Augusta quando cruza com a Ouvidor
Não é que eu vi o Sílvio Santos?
Não é que eu vi o Sílvio Santos?
Sorrindo aquele riso
Franco e puro para um filme de terror
Como é que eu posso ler
Se eu não consigo concentrar minha atenção?
Eu NUNCA consigo dizer ‘hoje é segunda-feira’ sem na sequência seguir cantarolando ‘Super Heróis’, música de Raul Seixas lançada em 1974. Da mesma forma que – em 12 junho – eu não consigo falar em Dia dos Namorados sem acrescentar um ‘Macabro’ na sequência. Manias, maneirismos, chame como quiser.
Hoje, então, segunda-feira, é o quarto dia em sequência que tenho o privilégio de não trabalhar, apesar de eu nunca esquecer que profissional liberal não é remunerado quando não trabalha, mas – mesmo assim, mesmo com o “prejuízo” do não trabalho - está sendo bom, isso de ficar em casa sem atividades, de repouso, por esses dias. Além de tudo, minha coluna cervical ainda não está como deveria, ainda tomo remédios na esperança de não precisar mais que isso, tempo e analgésicos, para tudo voltar ao normal.
Pois bem.
Fiz, nas últimas semanas, alguns ajustes em minhas atividades profissionais, ajustes esses que precisavam ser realizados no mínimo para retirar alguma parte do peso de preocupações que andava carregando e até – fato raro – me tirando o sono em uma que outra noite dessas. Já até falei sobre isso, que – ao longo do tempo – vinha acumulando atividades como já fizera no passado, quando percebi que estava novamente na hora de algum grau de recolhimento, de contração, de focar naquilo que é essencial, e que agora é um pouco diferente do que foi no passado, mudou, como tudo na vida, como sempre acontece.
Esperando estar sem dor para seguir em frente.
Até.