Dos dilemas da vida.
Quero ser deixado em paz, mas não quero ser esquecido.
Simples assim, e paradoxal, como costumam ser as questões da vida. Vejo o meu caminho atual, e falo pensando como médico, em uma vontade de focar em poucas coisas que realmente importam e abstrair de outras que considero atualmente menos importantes.
Durante um longo período, acumulei funções e atividades, ‘abracei’ situações que eu considerava importantes para mim, para meu crescimento, para procurar ser relevante. Foi necessário (para mim, para mim) e importante.
Cobrou um preço, como sempre ocorre.
Houve um momento em que estava pesado demais (o mundo às minhas costas e eu próprio), e tinha que ocorrer uma inflexão, que ocorreu, necessária e transformadora. Como ainda vem ocorrendo, há mais de cinco anos. Muito mudou, muito mudei.
O processo de ajustes, de simplificação, continua em curso, e não há previsão de parar, o que é importante. Mas existe, como em tudo, um preço, um pedágio a ser pago. Usualmente, estou tranquilo com isso. Outras vezes, contudo, confesso que a trilha para a irrelevância (como costumo chamar) que percorro voluntariamente, gera resultados esperados, mas que me desagradam.
Paciência...
Até.
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