Estou nu, ou quase.
Hoje cedo, como os antigos astecas e maias faziam, antes de sair de casa e coloquei no bolso de trás da minha calça jeans a minha carteira, com documentos, cartões de crédito e dinheiro em espécie. Me senti voltando no tempo.
Isso porque eu vinha desde janeiro, há pouco mais de dois meses, fazendo uso apenas do meu celular para todas as funções de uma carteira no meu dia a dia. Não precisava de mais nada, andava mais leve, e satisfeito após me acostumar a estar “com pouco ou nenhum” peso nesse mesmo bolso traseiro. Cartões de crédito, contas de banco para pagar contas e fazer pix, documentos do carro e de identificação, tudo no meu iPhone.
Que ontem à noite parou de carregar.
Ao conectar no cabo de força, nada acontece, por mais que tente, que troque de posição ou troque mesmo o cabo. Nada funcionou. Tentei limpar o local da conexão e nada. Coloquei o telefone em modo avião, e estou poupando a bateria para quando realmente necessário. Ele se tornou uma ampulheta que lentamente se aproxima da morte...
Levei mais tempo que o normal para chegar no trabalho porque não havia o Waze para mostrar o caminho menos lento (se bem que, em Porto Alegre desses dias não tem mais caminho menos lento). Ouvi rádio no carro. Estou, de certa forma incomunicável.
Acontece.
Assim que der vou ver se conserto o telefone, e – última alternativa – trocar de telefone.
Paciência.
Até.
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