Domingo.
Acordo ainda antes das sete horas. Olho para a rua: vejo o azul do céu e o sol, que brilha. Tomo um café da manhã reforçado, café com leite, fruta, pão e – exagero – um croissant. Estou pronto para sair.
Coloco roupa adequada para ciclismo, coloco protetor solar, capacete, óculos de proteção, bomba de encher pneu, garrafa de água. Desço para a garagem, no subsolo. Confiro tudo, pego a bicicleta, abro o portão da garagem e saio para a rua.
Chove.
Uma única nuvem, como se só sobre mim, fazer chover. Espero um pouco, não para. Volto para a garagem, guardo a bicicleta. Volto para a casa, tirou a roupa, recoloco o pijama e deito na cama ao lado da Jacque, que ainda dorme (ou acorda justamente com a minha movimentação). Ainda não são oito horas da manhã. Por uns instantes, fico ali, parado, olhando o teto, pensando em assuntos aleatórios. Novembro, Feira do Livro, quarta-feira autografo meu segundo livro, ‘Eu Pai, Eu Filho’, lá. De agora até o final do ano é uma correria...
A chuva para, e volta o sol.
E vamos nós de novo.
Vinte quilômetros pedalados, minha meta semanal.
Até.