O silêncio antecede o fim.
Ouvi essa frase hoje cedo, e entendi rapidamente como verdadeira. Não só como antecipação de desfecho, expectativa, ansiedade, mas muito como afastamento, indiferença, o não se importar. Pode ser em relacionamentos amorosos, no trabalho, com amizades.
E quando penso em distanciamento (não mais relacionado com diferentes vírus e pandemias), não é a isso que me refiro. Esse distanciamento físico, essa impossibilidade do convívio diário não são, ou não têm, esse silêncio precedendo algum tipo de final.
Muitas vezes me penitencio por não conseguir estar fisicamente junto a todos aqueles de quem gostaria com a frequência que gostaria. Mas entendo que é assim mesmo, é parte da vida, todos passamos por isso e todos compartilhamos essa mesma sensação. Não temos como estar sempre presentes.
O que podemos, sim, é valorizar e aproveitar ao máximo todas essas oportunidades de estar juntos, de celebrar, de criar memórias e histórias.
Está chegando dezembro, temporada de encontros e churrascos.
Oba.
Até.