Não deve fazer muito tempo, talvez uns poucos meses, que assisti um vídeo que falava como um homem de mais de cinquenta anos deveria se vestir para estar adequado às melhores tendências, seja lá o que isso quer dizer. E gabaritei o teste ao contrário, “falhei” miseravelmente: eu não seguia nenhuma regra.
Com orgulho, admito.
Duas características do jeito que me visto, e que são de muitos anos, são o fato de que não consigo, no dia a dia, usualmente, usar camisas ou camisetas para dentro das calças, da mesma forma que não uso camisas (aquelas de gola, meio sociais) de mangas curtas. Acho estranho. Para mim, claro.
É verdade que já tentei seguir padrões de vestimenta de diferentes locais de trabalho, como usar gravata. Durou pouco tempo, logo voltei ao meu padrão, meu estilo, se é que pode se chamar assim. Da mesma forma, já vi a maneira de me vestir, como a marca de camisas, por exemplo, como forma de me encaixar, de me sentir parte da turma, ou do rebanho (pelo efeito manada), nos ambientes em que convivia.
Foi parte do crescimento, parecer igual para pertencer.
Não mais.
Já não perco meu tempo preocupado com isso. Sigo o que acho conveniente, o meu jeito. Assim como minha trajetória de vida, minhas opções e caminhos, são exclusivos meus, só me dizem respeito.
Para o bem e para o mal.
Até.