O dia primeiro de janeiro é igual ao trinta e um dezembro, nós é que criamos o significado da mudança de ano. É normal o ser humano procurar sentidos outros nos fatos que vive, em busca de um significado maior a isso tudo que está à nossa volta, que chamamos mundo e, em última forma, vida.
Todos os anos, no seu primeiro dia, na sua primeira hora, até logo depois de ter passado a meia noite, estabelecemos metas, objetivos. Definimos mudanças que queremos para nós e que vamos procurar colocar em ação nos trezentos e sessenta e cinco dias que virão. Cada começo de ano é um recomeçar de ciclo, um zerar o cronômetro para tentar melhorar o que somos e para onde vamos. O mesmo acontece nos nossos aniversários.
Todo final de ciclo, e refiro aos ciclos temporais, pode e deve ser celebrado e pensado. O que aconteceu, por que aconteceu, como aconteceu. Tudo deve ser contado e recontado. Refletido.
Eu tenho várias chances de repensar e “recomeçar” durante o período de um ano. Como já disse, primeiro no início do ano, depois em abril, no meu aniversário, no final de julho, quando A Sopa (o semanário) completa aniversário, e em agosto (no meu segundo aniversário, explicações não necessárias, vide arquivo). Agora, tenho mais uma oportunidade, no aniversário do A Sopa no Exílio, o caçula das minhas invenções.
E o que aconteceu no último ano, desde que ele foi criado?
Muita coisa, com certeza. Un ano non é un seccolo, mas mesmo assim é muito tempo. Desde quatro de junho de 2004, o mundo deu muitas voltas.
O Papa não é mais o mesmo, vimos como surgiu o Darth Wader, mudei de cidade e de país – mesmo que temporariamente -, tive que me acostumar a morar sozinho, defendi minha tese de doutorado, completei dez anos de formado. E muito, mas muito mais.
E consegui escrever na maior parte dos dias, o que foi bem legal.
Até.
Um comentário:
Oi Marcelo,
uma passadinha rapida para desejar Parabens por um ano de blog!!!
Ele esta a cada dia melhor e mais engracado!
Parabens!
Ana
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