quarta-feira, setembro 21, 2005

Mestre

Hoje no final da tarde, quando consegui falar com a Jacque por telefone para que ela me contasse como havia sido, ela simplesmente disse: “É, podia ter sido melhor…”. Como assim, melhor!?

Foi ‘A’, nota máxima, o que ela recebeu pela dissertação do mestrado dela. Muitos elogios (e não foi ela quem me falou isso), reconhecimento pelo trabalho.

Mas ela disse que poderia ter sido melhor. Poderia?

Não é importante. Na verdade, o que vale é o título, o trabalho bem feito, o dever cumprido. Estar mais leve… e as férias que vêm aí.

Eu não estava lá. Geograficamente, claro, porque passei o dia pensando que tudo daria certo e lamentando não estar lá, para compartilhar o momento com ela. Essa é uma daquelas situações em que sinto mais falta de casa, em que o preço que estou pagando para estar aqui fica mais caro, mais amargo.

Fazer o quê?

Esperar, que é tudo o que posso fazer agora. Em pouco mais de duas semanas, o reencontro.

Parabéns, Jacque. Tu sabes o quanto me orgulho de ti e o quanto sinto a tua falta.

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(A Mãe e a Jacque logo após a defesa)