terça-feira, setembro 27, 2005

Só capim não dá

Após passar os últimos dias pensando no ponto e em suas implicações na evolução do pensamento ocidental, ao ler o que escrevi sobre o assunto, me dei conta que eu tenho uma batalha maior a enfrentar.

Contra os vegetarianos.

Não, nada contra quem não come carne. Cada um na sua. Sem preconceitos, afinal tem gente que tem peixes, outros são webdesigners (brincadeira, Gean, brincadeira…) e tudo bem, somos amigos. Vegetarianos são gente como todos nós, mas…

Não agüento aqueles que ficam apregoando sua “virtude” e tentando convencer os outros a segui-los em seu desvario. Sim, porque aquele papo de que é “natural” é bobagem. Isso mesmo. E não estou aqui tentando convencer ninguém nada. Como eu disse, cada um na sua. Mas se vem com aquele papo de que é mais saudável e bibibi-bobobó, é melhor se preparar e prestar atenção no que eu vou dizer.

Quem só come capim é vaca.

Certo, fui meio radical (nada pessoal, Radi). Deixa eu explicar uma coisa chamada cadeia alimentar. Preciso mesmo? Acho que não. Mas só para acrescentar: lembra aquele papo de herbívoro, carnívoro? Pois é, o ser humano é omnívoro, come de tudo, precisa de tudo. De proteínas, que vem de produtos animais, que vegetariano estrito não come: leite, ovos, carne de gado, galinha, etc. E quando não ingerem proteínas, ficam doentes.

Então esse papo de que ser vegetariano é melhor em termos de saúde é papo para boi dormir, com o perdão do trocadilho infame.

Quer ser vegetariano, tudo bem, não tenho nada a ver com isso. Pode ser por razões religiosas, princípios morais, gosto pessoal, não me importa. Só não vem dizer que carne faz mal. Isso não, por favor.

E, por ser um hábito anormal, não tenta convencer os outros a aderirem a ele.

Até.

(Normal – conceito estatístico, o mais comum)