Há alguns anos, percebi que uma semana normal de trabalho – para mim – era como escalar uma montanha. Iniciava na segunda-feira subindo, a terça era de uma subida mais íngreme, e atingia o ponto máximo na quarta-feira, que era quando começava a descida que seria gradual até a sexta-feira, quando iniciava o final de semana em um tempo em que já não trabalhava aos sábados e domingos. Como disse, era um início de semana pesado, cansativo, e que ia diminuindo de intensidade ao longo dos dias.
Algum tempo depois, olhando retrospectivamente, até piorou, pois a escalada tornou-se mais longa, evoluindo para uma quinta-feira de viagem para algum lugar do Brasil, retornando no dia seguinte para ainda chegar em tempo de trabalhar. Pensando bem, era loucura, mas durante um tempo foi assim e foi bom.
Hoje em dia a semana é bem ocupada também, o consultório – ainda mais no outono e inverno – demandando bastante, mas, também, minhas outras atividades ligadas à música e à escrita (novidades em breve!). A quarta-feira – que eu sempre disse que era o melhor dia da semana, porque o dia anterior recém era terça-feira e o dia seguinte já será quinta-feira – é praticamente toda dedicada às minhas atividades não médicas. É como se eu fizesse uma pausa em ser médico no meio da semana.
A quinta-feira, então, é de retorno ao ofício de médico com consultório o dia todo, para chegarmos na sexta, que é de trabalho, mas já em um clima mais leve, de fechamento da semana. O final de semana, mesmo que tenha atividade de trabalho, é o final de semana...
Falando nisso, sábado tem show no GREZZ, com ingressos esgotados.
Vai ser bem legal.
Até.