Mais uma manhã fria de outono no Sul no Mundo.
O céu é azul, o sol brilha lá fora, ilumina, mas não aquece. Lembro de outros outonos e, mais ainda, outros invernos tanto no Sul quanto no Norte do Mundo. Costumo dizer que, depois dos invernos canadenses - longos, cinzas e gelados - eu gosto muito mais dos verões daqui.
Seguimos por aqui, conscientes de que sempre pagamos o preço de nossas escolhas, arcamos com as consequências das mesmas. Para o bem e para o mal, lembro sempre.
Optar por um caminho na vida é abrir mão de possibilidades, renunciar, verdade óbvia. Sempre procuro ter isso presente, principalmente quando observo o outro lado da vida, olho por cima do muro, o como seria se tivesse tomado um caminho diferente do que eu tomei. Não é o caso de achar que a grama do vizinho é mais verde do que a minha. É testemunhar como (possivelmente) seria a vida se eu tivesse feito algumas coisas diferentes.
É possível isso, “ver como a vida seria” se eu tivesse optado por um caminho ao invés do que eu tomei?
De certa forma, sim.
E, se por um lado, imagino aquilo que “perdi” com o caminho que estou seguindo, tenho a tranquilidade e satisfação de ver até onde cheguei e com quem estou caminhando nessa minha jornada na vida.
Tem sido bom, obrigado.
Até.