Eu penso no fim.
Sim, a morte, o perecimento, o óbito, a matungona, inevitável destino de todos nós. Com o passar do tempo, e a constatação de que já vivi mais do que ainda tenho a viver, volta e meia o assunto surge em meus pensamentos.
Não que eu seja alguém fixado no assunto, mas não vou negar que – de uns tempos para cá – ele se tornou mais frequente em minhas reflexões. Posso de dizer que a contagem regressiva está mais clara, mais presente. Me pergunto, então, se todas os planos e projetos e objetivos que estão na mesa atualmente (a literatura e a música, entre eles) não seriam fruto de alguma urgência de alguém pensando que um dia – bem distante ainda, espero – vai morrer.
Não é, não são.
A urgência é de viver, sempre.
Até.
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