quinta-feira, julho 04, 2024

O Fim?

 Eu penso no fim.

 

Sim, a morte, o perecimento, o óbito, a matungona, inevitável destino de todos nós. Com o passar do tempo, e a constatação de que já vivi mais do que ainda tenho a viver, volta e meia o assunto surge em meus pensamentos.

 

Não que eu seja alguém fixado no assunto, mas não vou negar que – de uns tempos para cá – ele se tornou mais frequente em minhas reflexões. Posso de dizer que a contagem regressiva está mais clara, mais presente. Me pergunto, então, se todas os planos e projetos e objetivos que estão na mesa atualmente (a literatura e a música, entre eles) não seriam fruto de alguma urgência de alguém pensando que um dia – bem distante ainda, espero – vai morrer. 

 

Não é, não são.

 

A urgência é de viver, sempre.

 

Até.

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