Não posso salvar o mundo, eu sei.
O que posso e quero fazer, porém, é fazer a minha parte para melhorar o mundo, a vida, ao meu redor. O que considero um objetivo bem razoável. Um dia após o outro, com um pequeno gesto que se segue por outro pequeno gesto e assim por diante.
Durante a enchente de maio, houve um momento em que muitos de nós fomos tomados por um sentimento de impotência, de incapacidade, da ausência de “braços” suficientes para ajudar todos que gostaríamos da forma que gostaríamos. Foram momentos de angústia até que percebi (percebemos) que tinha (tínhamos) que fazer o que conseguisse (conseguíssemos) da melhor forma possível. Se todos fizessem um pouco, o todo seria significativo.
Da mesma forma acontece no dia a dia, e penso aqui na minha situação particular de médico, de pneumologista no inverno, nesse inverno gaúcho de poucos dias de sol até aqui, frio e umidade excessiva depois do período de inundações. Muitos doentes, muita tosse, muitas justas demandas. De novo, parece que vai faltar braço para ajudar todos que precisam e que buscam ajuda. Tenho (temos) me (nos) desdobrado para atender todos que precisam, dentro da limitação que existe em termos de horários e recursos humanos (no caso, eu...).
Seguimos, impávidos.
Até.
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