domingo, julho 21, 2024

A Sopa

Continua a polêmica em casa.

 

Sobre o jejum.

 

Como escrevi por aqui há alguns dias, desde que decidi me abster de comer entre as refeições e comuniquei isso para a Jacque dizendo que eu estava fazendo jejum intermitente, o assunto virou motivo de discussão entre nós. E ambos temos razão, apesar de ela não admitir.

 

Não só isso, na última sexta-feira ela pediu reforço. Em um almoço em que estavam na mesma mesa que nós uma nutricionista, uma fisioterapeuta, uma enfermeira e um cirurgião (que não se envolveu no assunto), ela expôs e eu expliquei o que eu estava fazendo. Ficaram “do lado da Jacque”, mesmo eu sabendo que ela tem razão no que pensa, mas que eu também estou certo (!).

 

É simples.

 

Semanticamente falando, jejum é o ato de ficar sem comer. Ponto. Simples. E intermitente quer dizer não contínuo, intervalado, descontínuo. Logo, se eu fico sem comer entre o café da manhã e o almoço, tecnicamente (linguisticamente, poderia dizer?) eu estou fazendo jejum. E, como esse jejum não é contínuo, ocorrendo apenas entre a refeições, ele é – sim – intermitente. Então, tecnicamente eu faço jejum intermitente, certo?

 

É evidente que eu sei que o que faço não é a dieta (que é quase um estilo de vida) do jejum intermitente, que tem inúmeras variações e vertentes, com formas diversas de fazer, desde a dieta do 1:1 (um dia normal e um de jejum, comendo até 500 calorias), ou a 5:2 (come normal cinco dias e faz dois dias de restrição), ou a que faz apenas duas refeições diárias, etc. Não é isso que faço, e nem pretendo fazer. 

 

Controlar o peso, meu objetivo, incluindo aí perder alguns quilos, requer (para mim, para mim), um aumento significativo do gasto energético e uma redução na ingesta calórica. Comecei pela segunda parte, evitando comer bobagens nos intervalos das refeições, e em um segundo momento vou aumentar a frequência e intensidade da atividade física.

 

Simples assim, sem polêmica.

 

Até. 

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