segunda-feira, julho 29, 2024

Aconteceu Comigo

Não é uma situação nova, mas nunca tinha acontecido comigo.

 

Sábado à noite, por voltas das 23h30, estava saindo de casa, ainda na garagem, quando notei que estava sem minha carteira. Como já estava em direção à saída, parei o carro, retornei até minha vaga e desci do carro para voltar em casa para pegá-la. Após poucos passos, retornei ao carro: estava com o celular, que contém minha habilitação digital e o documento do carro. Saí de casa.

 

Estava, àquela hora, indo buscar a Marina que havia ido jantar na casa de um amigo, ela e a Anita, amiga e parceira de intercâmbio Londres, há 1 ano. É um roteiro de pouco mais de quinze minutos, principalmente num sábado à noite. Cheguei lá e já estava me esperando para voltarmos para casa, em um caminho quase em linha reta.

 

Avenidas Plinio de Brasil Milano, Vinte e Quatro de Outubro, Ramiro Barcelos, Gonçalo de Carvalho e André Puente. Simples assim, rápido. Seguíamos tranquilos para casa quando, já próximos de nosso destino, na Vinte e Quatro bem em frente aos Jardins do DMAE, o trânsito ficou lento enquanto o Waze me avisava sobre polícia.

 

Uma blitz. Balada Segura.

 

Ao nos aproximarmos, já em um “brete” demarcado por cavaletes, acendi as luzes internas do carro para que vissem quem estava dentro com carro. Recebi o sinal para encostar o carro. Havia sido escolhido.

 

Como eu disse, apesar de já ter encontrado diversas blitzes ao longo dos anos, eu nunca havia sido parado, nem mesmo quando estava - talvez imprudentemente – dirigindo com uma tala gessada por ter quebrado o braço. Era minha primeira vez.

 

Estacionei o carro obliquamente, baixei o vidro e esperei o azulzinho chegar. Peguei o celular para acessar minha habilitação digital. Tive que pedir para atualizar o aplicativo. Assim que ele chegou, após o ‘Boa Noite’ protocolar, perguntou o meu CPF e seu havia bebido. 

 

Não, não havia bebido.

 

Perguntou se eu me importava em soprar no bafômetro.

 

Não, não me importava.

 

Diferente do que eu imaginava, não era como soprar em um canudo. Ele apenas aproximou o aparelho e, após me orientar a encher o peito de ar, apenas soprei em direção ao bafômetro, que registrou apenas um APROVADO em verde. Agradeceu a mim e me liberou. Tudo rápido e simples.

 

Passei em meu primeiro teste...

 

Reafirmou minha convicção surgida desde a implementação da Lei Seca no trânsito: eu NUNCA consumo álcool e dirijo, principalmente à noite. 

 

Não vale o risco.

 

Até.

 

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