Julgamos os outros o tempo todo.
Por mais que digamos o contrário, estamos constantemente julgando as pessoas com as quais interagimos em todas as situações. Não há como evitar.
A impressão que nos causam, o tipo do relação ou interação que temos, nossas ações e reações perante elas, tudo isso é dependente, ou está relacionado ao julgamento que fazemos em tempo real, antes, durante e depois dessas potenciais interações. Para o bem e para o mal, eu digo.
O que devemos fazer é saber como lidar, como proceder a partir desse julgamento que fazemos, assim como o que é relevante ou não para nós. Quais os parâmetros que usamos nas diferentes situações e que peso damos a esses parâmetros. Quais são os mais importantes, os que podem mudar tudo? Que podem mudar a forma como a pessoa em questão é vista, e que podem fazer com que queiramos estar mais próximos ou não daquela pessoa.
Julgamos, então, para saber quem deve estar em nossa bolha? Mais ou menos. Em alguns casos, sim.
Mas existem outros casos, entretanto, em que mesmo com diferenças grandes, mantemos a proximidade apesar de determinadas características, gostos ou posições políticas, que podemos achar – vamos dizer – estranhas, ou equivocadas. Relevamos em prol de um bem maior.
Respeitamos (quase) todos, desde que nos respeitem em nossos gostos e opções.
Ia falar dos veganos, e todos aqueles contra os churrascos.
Não vou.
É sexta-feira e é dezembro.
Até.


