quarta-feira, dezembro 17, 2025

Trinta e Um

Foi em um 17 de dezembro, no ano de 1994, em que me formei em medicina. Há exatos trinta e um anos. Dez anos depois, só que em um dia dezesseis, defendi minha tese de doutorado em uma vinda ao Brasil enquanto estava morando no Canadá para um pós-doutorado. Mais dez anos, agora em 2014, era Presidente da Sociedade de Pneumologia do Rio Grande do Sul durante o Congresso Brasileiro de Pneumologia em Gramado. Passados outros dez anos, 2024, publiquei o meu primeiro livro de crônicas e tive uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre.

 

Escrito assim, parece uma trajetória linear, um caminho pavimentado que percorri sem intercorrências ou dificuldades, sem angústias, aflições ou incertezas. Nada mais distante da verdade.

 

Poderia contar essa mesma história de outra forma, e os mesmo fatos, a mesma trajetória, não pareceriam os mesmos, ou – ao menos – da mesma forma. A narrativa muda tudo. Como vemos o que nos acontece, como reagimos ao que acontece, nosso jeito de encarar a vida, ou mundo, que é fruto das circunstâncias, mas também decisões que tomamos.

 

Tem sido uma caminhada boa até aqui, com altos e baixos, como acontece com todo mundo, e tenho tido o privilégio (competência, também?) de poder conviver com pessoas muito legais. Como costumo dizer, tenho expandido minha zona de conforto, ampliado minha bolha.

 

O que é (para mim, para mim) muito legal.


Até.