Esse não é um espaço em que falo de futebol.
Aliás, não falo de futebol. Não brinco, não faço piadas, não toco flauta em ninguém. Tento mudar de assunto quando ele surge. Não compactuo com “disputas” entre torcedores de um e outro time. Não incomodo ninguém, porque não quero ser incomodado.
Já afirmei mais de uma vez: sou O Pior Torcedor.
Nem gosto de futebol, para ser sincero. Torço para o meu time. Quieto, só, em silêncio, se possível em um quarto escuro em uma noite chuvosa longe da humanidade. Eu e meus botões. Eu e minhas convicções e idiossincrasias. Eu, eu, eu. Não me interessa compartilhar isso com ninguém.
Como a vida, na maior parte das vezes o que realmente importa é a jornada, não necessariamente o destino, o final da jornada. Um ano é um longo período, apesar de não ser um século (referência musical para poucos), e tudo o que passamos durante a caminhada importa, tanto quanto o resultado último, mesmo que o que vai na estatística seja a última impressão, seja o destino.
Dito isso, posso dizer que começo a semana aliviado. Agora é – literalmente – bola ao centro e ano que vem tem mais.
Para o bem e para o mal.
Até.