Hoje foi difícil.
Acordar, quero dizer.
Não é o habitual, pois o que é comum é eu me vangloriar pela minha característica, ou habilidade, ou hábito, que seja, de acordar cedo. Independente da hora que vou dormir, o despertar – pronto para começar o dia, bem-humorado – é mais ou menos na mesma hora. E isso há anos.
A rotina das quartas pela manhã é de atividade física ainda antes das oito horas, seguida de atividades administrativas e reuniões como empreendedor na School of Rock Benjamin. O dia segue com reunião clínica na Santa Casa e depois de volta à escola. O estar logo cedo já com a atividade física realizada, aumenta a animação e produtividade. A satisfação do dever (pessoal, autoimposto) cumprido e da meta alcançada é uma ótima sensação.
Houve um tempo em que era ainda mais cedo. Quatro vezes por semana, de segunda a quinta-feira, eu saia de casa ainda antes das sete horas da manhã para caminhar até a academia e fazer o treino. E aos finais de semana, também cedo, ia pedalar. Depois, por diversas razões, tive que reduzir e rearranjar meus horários de atividade física, mas ainda acordando cedo, sem despertador.
Em resumo, acordar cedo é parte de quem sou, do que me define. E gosto disso.
Hoje, contudo, não. É dezembro, ontem teve churrasco (o primeiro de uma sequência até o final do ano) e acordei sentindo o peso do mundo, a gravidade em maior intensidade, sono. Chovia forte. Não fui para a academia. Ao invés de acordar às seis e quinze, saí da cama às sete e meia. Café e banho rápidos, começou o dia.
Quem sabe amanhã, quem sabe amanhã.
Até.