quarta-feira, dezembro 10, 2025

Nem Sempre É Assim

Hoje foi difícil.

 

Acordar, quero dizer.

 

Não é o habitual, pois o que é comum é eu me vangloriar pela minha característica, ou habilidade, ou hábito, que seja, de acordar cedo. Independente da hora que vou dormir, o despertar – pronto para começar o dia, bem-humorado – é mais ou menos na mesma hora. E isso há anos.

 

A rotina das quartas pela manhã é de atividade física ainda antes das oito horas, seguida de atividades administrativas e reuniões como empreendedor na School of Rock Benjamin. O dia segue com reunião clínica na Santa Casa e depois de volta à escola. O estar logo cedo já com a atividade física realizada, aumenta a animação e produtividade. A satisfação do dever (pessoal, autoimposto) cumprido e da meta alcançada é uma ótima sensação.

 

Houve um tempo em que era ainda mais cedo. Quatro vezes por semana, de segunda a quinta-feira, eu saia de casa ainda antes das sete horas da manhã para caminhar até a academia e fazer o treino. E aos finais de semana, também cedo, ia pedalar. Depois, por diversas razões, tive que reduzir e rearranjar meus horários de atividade física, mas ainda acordando cedo, sem despertador.

 

Em resumo, acordar cedo é parte de quem sou, do que me define. E gosto disso.

 

Hoje, contudo, não.  É dezembro, ontem teve churrasco (o primeiro de uma sequência até o final do ano) e acordei sentindo o peso do mundo, a gravidade em maior intensidade, sono. Chovia forte. Não fui para a academia. Ao invés de acordar às seis e quinze, saí da cama às sete e meia. Café e banho rápidos, começou o dia.

 

Quem sabe amanhã, quem sabe amanhã.

 

Até.