Uma consequência séria, mas negligenciada, das comemorações de final de ano e que pode vitimar qualquer pessoa, principalmente aqueles chamados de 50+, é o burnout.
Sim, burnout. Esgotamento, se quiserem.
É um potencial efeito colateral dos encontros, churrascos e confraternizações que ocorrem por esses dias. Família, colegas de trabalho, amigos de diferentes círculos de convívio, todos queremos nos encontrar e celebrar a passagem do tempo juntos, celebrar nossas conexões, antecipar coisas boas.
É uma fase para ser leve, divertida. Quanto mais conexões, maior é o número de eventos, às vezes simultâneos, e isso em meio à rotina de trabalho, que até o recesso (que me permito entre o Natal e o Ano Novo) continua com suas demandas habituais.
Essa semana que recém termina foi bem assim.
A partir de terça-feira à noite, foram churrascos com diferente grupos até quinta. Na sexta, após estar acordado desde antes das cinco horas da manhã, ainda foi noite de encontro com xis-bacon, no meu caso. Sábado de manhã, bicicleta. Saí de casa com o plano de pedalar 30km, ideia abortada logo depois de sair. Foram 20km, em pouco mais de uma hora.
Voltei para casa e após o banho, me deitei na cama e dormi. Acordei para almoçar, mas passei o resto do dia com sensação de a gravidade estar maior, como se tentando me esmagar. Passeio o resto do dia assim, MUITO cansado.
Hoje acordei mais disposto, mas não fui pedalar.
Preciso de um pouco mais de descanso da maratona de encontros.
Até.