Oitenta mil fotos.
Oitenta. Mil. Fotos. Sem contar os vídeos. É o que tenho armazenado “na nuvem”. E, também, sem contar as fotos físicas e as que estão armazenadas em alguns HDs externos. É muita foto.
Passamos do tempo em que tínhamos que ser extremamente criteriosos na hora de fazer uma foto, porque deveria ser posteriormente enviada a um laboratório para ser revelada e isso não era barato, até os dias atuais em que de cada “pose” para foto são feitas três ou quatro, para escolher a melhor. As que não ficaram perfeitas, contudo, não costumam ser excluídas.
Eu, ao menos, não excluo. Aliás, sou totalmente contrário à exclusão ou deleção de qualquer foto tirada (com as devidas exceções, claro), algo que nem todos concordam. Eu acho que todas as fotos, mesmo as imperfeitas, contam uma história. E todas as histórias merecem ser contadas, todas as histórias são importantes.
Como eu dizia, tenho mais de oitenta mil fotos armazenadas, a maioria certamente dos últimos anos, à medida em que a tecnologia facilitou. Costumo brincar que, se eu não tivesse outras razões para continuar com a Jacque, eu permaneceria só por causa de todas as fotos que temos juntos dos últimos trinta anos, ou a maior parte da minha vida. Nossa história está registrada em fotos ao longo desses anos todos, desde a primeira, em oito de março de mil novecentos e noventa e cinco, até as que foram tiradas ontem, quando lancei o meu segundo livro, ‘Eu Pai, Eu Filho’, que é dedicado também e principalmente ela porque ela é parte fundamental dessa história.
Assim como são os amigos, de quem tenho falado muito nos últimos dias e cujo dia se celebra hoje.
Abraço a todos os (meus) amigos.
Até.