Próximo domingo.
O 20 de julho é, desde muito tempo, considerado o Dia do Amigo. Existem outros dias em que se celebram os amigos, mas o mais popular é o vigésimo dia do sétimo mês do ano. A escolha desse dia em especial é pela chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. Uma forma de homenagear a união e a fraternidade entre as pessoas. Sigo, então, pensando e refletindo sobre os amigos e amizades.
Eu valorizo MUITO as amizades e os (meus) amigos.
Contudo, a ideia de que amizades são para sempre é imprecisa. Temos, sim, amigos de uma vida toda, que surgem a qualquer momento de nossas vidas e permanecem, enquanto outros amigos permanecem por um período e o tempo os faz deixar de ser. Existem aqueles cujas vidas seguem paralelas às nossas, próximas, como se estivéssemos em um mesmo barco, mesmo que não nos encontremos diariamente, mesmo que não compartilhemos da rotina dos dias. E outros que, apesar de fisicamente, geograficamente próximos, tornam-se distantes, perdem a naturalidade e a sintonia. Como sempre digo, faz parte, acontece.
E o fato de não serem mais próximos a nós, não possuírem mais a mesma conexão de outrora conosco, não invalida, desmerece ou apaga o que se viveu, o que se criou junto, as memórias e as histórias. Apenas rumos diferentes foram seguidos.
Falando de mim especificamente, que é o que faço por aqui (no último ano, com frequência diária), digo que tenho a tendência (defeito) de, por respeitar o que passou, valorizar pessoas e fatos que considero importantes, muitas vezes tentar recuperar, trazer de volta para perto aqueles que, por uma razão ou outra, se afastaram. Não consigo evitar, é parte de quem sou, mas sei que muitas vezes essa tentativa é um erro, porque não há interesse da(s) outra(s) parte(s) ou porque não faz mais absolutamente nenhum sentido.
Sigo aprendendo, sigo aprendendo.
Até.