Há muito passou o tempo em que, enquanto levava a Marina de um lugar a outro, inventávamos jogos para passar o tempo. Nada mais natural, afinal ela está prestes a completar dezessete anos. Houve a fase em que conversávamos e ouvíamos música, as que eu escolhia, afinal meu carro, minhas regras. E era também educativo, pois eu seguia apresentando a ela sons que eu achava que ela deveria conhecer e ouvir.
Depois, passamos a ouvir também músicas que ela sugeria, pois também passou a ter sons que queria me apresentar, nada mais natural. Em outros momentos, com fones de ouvido, ela ouvia / ouve o que está com vontade naquele momento. De umas semanas para cá, acabamos voltando a jogar, em mais uma forma de nos conectar através da música.
É um jogo de conhecimento musical.
Funciona assim: seleciono uma playlist no Spotify, ela fecha os olhos, e deve reconhecer a música que começa a tocar, por nome e de quem é.
Tem sido muito legal.
Ontem, para orgulho do pai, a sequência de músicas que ela reconheceu foi de Another Brick in the Wall (Pink Floyd), além de Immigrant Song (Led Zeppelin),Back in Black (AC/DC), Three Little Birds (Bob Marley), Song 2 (Blur), entre outras do Nirvana, Rolling Stones, Fleewood Mac e Animals, entre outras. Sem falar que está atualmente cantando The Weight (The Band), uma das músicas da minha vida.
Que orgulho.
A Jacque, a School of Rock e eu temos feito um grande trabalho em termos de educação musical.
Até.