sexta-feira, julho 25, 2025

Durante a tempestade

Cada um reage de uma maneira.

 

Quando enfrentamos uma situação de estresse, de dificuldades, de ansiedade por qualquer razão, nossa resposta ao ocorrido é bem variável, dependendo de diversos fatores. E não há um forma certa ou errada.

 

Falando de mim, por exemplo, eu lido com ansiedade conversando a respeito. Eu preciso desabafar, colocar para fora. É ao verbalizar um problema, ou uma preocupação, ou uma dificuldade, ao me ouvir e ouvir outros (o que não é fundamental) que eu começo a racionalizar e entender e começar a pensar claramente em uma solução, se necessário. Outras vezes, mesmo que não seja para resolver, o falar é apenas para diminuir o tamanho do problema, que em sua maior parte não é tão complicado quanto parece em um primeiro momento. 

 

Ou não há solução e o jeito é aceitar.

 

Entendo, contudo, que existem pessoas que são exatamente o oposto de mim, que precisam se recolher e ficar em silêncio, afastadas de todos, sofrendo e trabalhando sozinhos. Diferente de mim, preferem lidar sós com as dificuldades reais ou imaginárias.

 

Como disse, cada um tem seu jeito e devemos respeitar. 

 

Quando um amigo está em dificuldades, mesmo que eu queira ajudar, participar da resolução ou de sua tentativa, o que faço é me colocar a disposição, mostrar que estou ao lado para o que for preciso, que se tiver que ir longe para ajudar eu irei.

 

Que quando eu for necessário – caso eu possa fazer algo - estarei aqui. Mesmo que seja apenas para ficar em silêncio, olhando o mar.


Até.