Não vou falar de futebol.
É possível que, hoje, após tudo o que vi, ouvi e li sobre os acontecimentos esportivos do final de semana, eu realmente devesse falar de futebol. Mas não vou.
Não vale à pena.
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Parece que foi ontem que escrevi aqui que a minha retrospectiva pessoal de 2004 ia demorar um pouco a sair porque eu precisava pensar melhor sobre tudo o que tinha acontecido no ano que passou. Tanto demorou que acabou nem saindo, não tinha sentido nenhum, em julho, eu publicar um texto falando de um ano que estava há seis meses de distância no retrovisor. Não bastasse isso, 2005 vinha sendo um ano intenso em termos de reflexão, de pensamentos a digerir.
Digerir, sim, porque não gosto de passar pela coisas (pela vida) com pressa. A comparação é com quem almoça no metrô, a caminho de algum lugar. Eu não, eu gosto de sentar e almoçar com calma, mastigar, sentir o sabor, a textura, do alimento preparado. Sim, tenho os meus dias fast food, e não são poucos, mas sei que esses não são os ideiais.
Pois é, apesar de tudo, 2005 está acabando, e já é hora de começar a olhar para trás, retrospectivamente, e analisar o que foi o ano que termina em quarenta dias. E pensar em 2006, claro.
Dois mil e seis vai ser mais um ano intenso, estou certo disso. Aliás, são os anos que são ou sou eu quem os faz intensos? De qualquer forma, mudanças se avizinham, projetos terminarão e outros terão início. Pensando bem, todos os ano são assim, por que o espanto/expectativa?
Porque 2006 vai ser um ano de duas primaveras, e isso só pode ser bom.
Até.
Um comentário:
Final de ano a gente sempre fica reflexivo, tentando analisar como foi o ano... mas às vezes nem dá tempo!!
Bjocas
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