Vinte e cinco de novembro.
Hoje é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, e me comprometi a falar sobre o assunto como parte de uma blogagem coletiva. Mas, antes, alguns pensamentos paralelos.
A internet, ao contrário do que anunciavam apocalipticamente alguns alarmistas, não vai acabar com as relações interpessoais. Pelo contrário, pelo contrário. Tenho vivenciado isso e testemunhado de longe esse mesmo fenômeno ocorrendo em lugares distantes de onde estou no momento.
Um primeiro exemplo é pessoal, de como usei a internet (e o blog, em especial) para me manter em contato com o meu mundo que ficou em Porto Alegre quando vim para cá (família, amigos) assim como serviu de “cartão de visitas” para me apresentar aos amigos que conheci aqui. Foi a forma de, por um lado, informar aqueles que ficaram de como eu estava aqui e, por outro, me fazer conhecer por aqueles que moravam aqui. Esse espírito de comunidade virtual foi o que levou a nos conhecermos pessoalmente.
Com relação a esse mesmo fenômeno, só que acontecendo à distância, acompanho com certa ansiedade (por não poder estar participando, com a sensação de “como deve ser legal estar junto a eles”) os encontros e integração que ocorrem entre, por exemplo, o Biajoni, o Marmota, o Inagaki, o Milton, a Olivia, o Afonso. Sem falar no Flávio, no Allan, a Nora, a Bíbi, o Idelber, e claro que deixei de citar um monte de gente que leio sempre e recomendo a leitura.
É dessa coisa de blogagem coletiva é interessante também por isso: além de assuntos relevantes, a sensação de fazer parte de um grupo.
A violência contra a mulher
Na minha concepção, não há diferença entre quem bate em/na mulher e um pedófilo: são parte da mesma escória. Se eu não fosse civilizado, diria que nesses casos, tem que ser olho por olho, dente por dente.
Ops, eu não sou civilizado.
De qualquer maneira, um fenômeno que ocorre é que a certeza impunidade estimula o crime. Se a punição fosse severa o suficiente, haveria menos casos. Sem falar nos casos que não são denunciados. Para esses, a saída é uma só: vítimas, gritem! E temos que ter, como sociedade, formas de proteger e dar suporte a elas.
Até.
Um comentário:
A Mulher tem que viver livre da violência, ponto crucial para se criar um Mundo baseado na cultura de respeito aos Direitos Humanos.
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