A importância do grupo.
Devido ao fato de eu ter viajado na quarta-feira da semana passada para participar como ouvinte de um congresso médico em Salvador, Bahia, e na véspera eu ter feito o jantar para a Marina (que estaria de aniversário no dia que eu viajaria), para a Jacque e para mim, acabei não participando do ensaio da banda de que faço parte na atual temporada da School of Rock Benjamin, que ocorre justamente nas terças-feiras à noite. Mais, com a viagem, evidentemente fiquei sem tocar o resto da semana.
Como a volta foi complicada, com a noite sem dormir no aeroporto, cheguei sábado à tarde “destruído” em casa, e - após almoçar rapidamente - fui dormir. Sono que não foi totalmente restaurador, pois acordei por volta das 18hs e ainda tinha a comemoração de aniversário da Marina, que reuniu alguns amigos em um karaokê, e eu estava junto, claro.
Até um certo momento, em que estava muito cansado e a Jacque sugeriu que eu fosse para casa descansar, sob a condição de mais tarde, o final da festa, eu as buscasse. Concordei prontamente, era certo que eu iria buscá-las, era só me ligar na hora. Voltei para casa, que não é longe do local onde estava ocorrendo a comemoração e decidir ficar no sofá, descansando até que elas me chamassem, mantendo o celular junto a mim para – no mínimo – senti-lo vibrar quando tocasse.
Cansado, deitei de lado e adormeci. Por volta da uma e quinze da manhã, acordei em um susto com as duas chegando em casa, após inúmeras ligações e tentativas infrutíferas de contato comigo para buscá-las...
Vergonha e culpa...
O domingo foi ainda lento e de recuperação, e – uma vez mais – não nem cheguei perto da guitarra ou de violão, que fosse. Parecia que tinha perdido minha conexão com a música, da mesma forma como quando ficamos alguns dias sem fazer atividade física: é fácil se acostumar a não fazer.
A segunda-feira foi de aula individual, e parecia que eu estava há meses longe. Ontem, dia de ensaio, passei boa parte do dia “com preguiça”, pensando em se eu não deveria arranjar alguma desculpa para não ir e poder ficar em casa, de bobeira.
Não fui adiante nessa intenção.
Fui para o ensaio, e foi MUITO bom. A sensação de que regredi após praticamente uma semana sem praticar, sem tocar, ainda permanecia, mais muito em muito menor intensidade. Estava de volta, senti.
Comentando com um colega de banda que também havia faltado na semana passada por questões de trabalho, ele disse que uma das vantagens do método, e de fazer parte do elenco de uma banda, entre outras, era esse compromisso que temos de evoluir juntos de preparar um material legal que vamos apresentar em breve em show.
É verdade, e é um dos diferenciais que temos.
Até.