Os Fantasmas Se Divertem, mais uma versão ruim de título de filme em português para uma produção americana, é um filme de 1988, originalmente intitulado Beetlejuice, uma comédia de terror dirigida por Tim Burton, e que tem uma nova versão (ou sequência) sendo lançada esse ano. Sem dar maiores detalhes, ou spoilers, sabe-se que, para invocá-lo, que é um fantasma, basta dizer o seu nome três vezes.
Confesso aqui que tenho medo do algoritmo.
Sem sermos paranóicos, sabemos que nossos celulares estão ouvindo o que dizemos o tempo todo. Prova disso é que basta falarmos que estamos interessados em um carro novo, por exemplo, que seremos inundados por anúncios de carros em nossas redes sociais, Google e outros formas de propaganda “personalizadas”. É aquele papo do “Grande Irmão”, nos vigiando o tempo todo.
É por isso que tenho evitado falar determinados nomes, para não ser soterrado por informações não solicitadas a respeito desses nomes, como o de um influencer que é candidato a prefeito de São Paulo. O pouco que ouvi falar dele é o suficiente para saber que NÃO preciso e não quero estar relacionado a nada que tenha a ver com ele. Esses tempos me foi sugerido pesquisar mais a respeito dele, no que respondi que “nem pensar”, porque depois nunca mais voltar retirar ele de minha timeline. Não vou cair nessa armadilha, até porque basta dizer uma vez o nome dele, ao invés de três...
Acontece o mesmo com música.
Tenho um grande cuidado com o que ouço, mesmo que por curiosidade (mórbida, algumas vezes), porque vai ficar marcado em meu DNA digital e serei “perseguido” por tal gênero ou grupo ou mesmo artista. Ao mesmo tempo em que nos oferece um mundo de possibilidades, o algoritmo está sempre tentando nos aprisionar em sua rede.
Beetlejuice, Beetlejuice, Beetlejuice.
Até.
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