Pertencimento.
Eu ia escrever (mais uma vez) sobre a importância do sentimento de pertencer, de fazer parte, de como isso conforta e aquece a alma, de como é necessária, principalmente para mim. O bem comum como propósito, o viver em comunidade, o viver bem. Se viver melhor quando se é (quando nos sentimos) parte de algo maior que nós.
O sentimento oposto é, por óbvio, em minha perspectiva, ruim, e o sentir-me excluído, deixado de fora, é algo que tento evitar, mesmo que dependa de fatores externos. Algumas vezes não somos parte, ou, por outro lado, não temos como ser parte de tudo, e está tudo bem. É do jogo. Devemos entender (aprender, que seja) que não precisamos (e nem é viável) estarmos sempre em tudo, em todas.
Ia escrever também sobre como existem momentos em que são reforçadas, reafirmadas, as conexões que levam às sensações de pertencimento, e de como isso é importante, reafirmar e reforçar conexões, e como isso tem a ver com nossa identidade, com quem somos. Estar entre os teus, família, amigos, basicamente, é como olhar para um espelho, é onde nos reconhecemos.
Ia escrever sobre tudo isso, mas desisti.
Desisti porque precisei falar de música, que agora – para mim – também é negócio, mas que – mesmo nessa condição, de negócio – é acima de tudo (mais) uma forma de conexão com pessoas. Conhecê-las, criar laços que são fortes, possibilidades de viver em comunidade, de ter experiências e experimentar emoções quase transcendentais. Ter a possibilidade de sentir-se parte de algo maior, e de como isso é importante.
E de como a vida emociona.
Até.
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