Ainda na época em que estávamos na faculdade de medicina, lá no início dos anos noventa, entre uma aula e outra desenvolvíamos teorias as mais variadas.
Desde testes diagnósticos (como o F.I.O, “feijão intra-oral”, usado após o almoço para detectar casca de feijão nos dentes e que consistia simplesmente da inspeção pelo colega, FIO + ou FIO -) até explicações baseadas na física, como o amor sendo uma questão de potenciais de ação, períodos refratários, e por aí ia.
Mas uma das teorias mais controversas, e por muito tempo vista pelos seus adversários como sendo um sexismo, mais especificamente, machismo, foi a “Teoria da Intoxicação Cromossômica”. Ela era baseada em um princípio simples.
Já que, geneticamente, o que diferenciava homens e mulheres, XY de XX, era justamente aquela “perninha” a mais que o ‘x’ tem em comparação com o ‘y’, dizíamos que muitas das características femininas eram derivadas daquela porção de cromossomo a mais que elas possuiam.
Claro que isso poderia ser visto de forma positiva ou não. E o uso da teoria variava conforme para quem e com que intenção trazíamos o assunto à tona. Na maioria das vezes como forma de implicância, claro.
O tempo passou, e – vejam vocês – está provado que estávamos certos. Deveríamos ter prosseguido nas nossas “pesquisas”. Quem diria, estávamos a frente do nosso tempo…
Não acredita? Dá uma olhada nisso aqui
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