(Texto publicado na A Sopa de 01 de setembro de 2003)
O segundo meio de transporte mais seguro do mundo é o avião, todos sabem. Mas o que muitos não sabem é que o mais seguro é o elevador. Sim, senhor. E mesmo sabendo que recentemente, nos Estados Unidos, no Texas, mais especificamente, um médico residente teve sua cabeça arrancada por um elevador fora de controle, e uma passageira ficou duas horas presa dentro do elevador com parte do morto (a cabeça ou o corpo, a notícia não especificava), ele ainda é muito seguro. Por sinal, algumas coisas só acontecem nos Estados Unidos, e mais ainda no Texas. Bush filho é o maior exemplo.
Claro que sempre temos que ter alguns cuidados, como olhar para conferir se ele está realmente parado no andar em que estamos. Aliás, existe uma lei municipal de Porto Alegre que diz que devemos conferir sempre se o elevador está no nosso andar. Fico pensando que a punição por não olharmos seja cair no fosso... Mas, afinal, existem tantas leis inúteis, mais uma não faz diferença. Outra questão: como alguém pode ser tão distraído que não enxerga que o elevador não está no andar. Pode pensar: “Puxa, está escuro ali dentro, deve ter faltado luz! Vou entrar e esperar a luz voltar...”. Pois é.
Só que as pessoas têm uma relação mística com os elevadores. Elas acreditam que eles têm vida própria. Que param nos andares apenas quando estão com vontade. Se querem descer e ele está subindo, entram mesmo assim, afinal, vai que ele não queria parar na volta. E o que é pior: esperar pelo elevador, e apertar os botões para ele parar no andar. Muita atenção: todos vocês sabem disso, existem dois botões apenas, um para subir e outro para descer. Se quero subir, aperto o botão de cima. Caso contrário, o de baixo. É simples. Obviamente, não é o que acontece.
Existem aqueles que pensam que, ao apertar o botão, o elevador está recebendo uma ordem que deverá cumprir. Então, se ele está em algum andar acima de onde estão, apertam o botão de baixo, mesmo se querem subir, para que ele desça e aí então possam subir. Ou pior, apertam os dois, para ele descer e depois elas subirem! Ou então, por pressa, ficam apertando insistentemente o botão como se ele fosse vir mais rapidamente. Bem certinho...
Existe, também, um etiqueta de elevadores. Por exemplo, em hotéis, as pessoas se saúdam ao entrar no elevador logo de manhã, assim como quando vão tomar café. É gentil e dá a sensação de estarmos em casa, ou numa grande casa em que não precisamos arrumar a cama e nem fazer um café. Praticamente a casa da nossa mãe.
Voltando ao quesito segurança, elevadores não caem nem acaba o ar dentro. Aprendi isso assistindo ao Mundo de Beakman, um seriado que dava na TVE há muitos anos atrás, que ensinava de forma divertida sobre os mais diversos temas de ciência. Mesmo que rompam os cabos, o elevador não deve cair, porque tem um sistema que tranca a queda, muito engenhoso.
Por último, sobre elevadores, lembro de um bem antigo, do Hotel Margutta, em Roma, em que entrávamos por um lado, fechávamos a porta de grade, subíamos e saíamos pela lateral esquerda dele, onde ficava uma outro porta, para subirmos de escada um último lance de escada até nosso quarto no terraço.
3 comentários:
Oi Marcelo; Até que eu não tenho problemas com elevadores, já fiquei presa, já fui amassada pela porta do elevador, mas nunca tive trauma. Como agoro moro no 4o. andar , prefiro as escadas. Só uma coisa que não gosto é encontrar no elevador com o pastor alemão enorme que mora aqui no prédio, argh .... bjs,
Elevador é um lugar tranquilo.. sabe q qdo eu fazia estagio, ingles, faculdade, tudo ao mesmo tempo, eu torcia pra ficar preso no elevador se eu estivesse só.. pelo menos ia ter desculpa pra descansar no meio do expediente... rs... abraços!
Very nice site!
Advertising classified internet Fitness olympia+kelly ryan video portable hot tub Gratuit aide conception site outils promotion gagn mazda
Postar um comentário