quinta-feira, novembro 24, 2005

Esses dias

(Esse é um texto de ficção. Quaisquer pessoas ou idéias aqui apresentadas não tem conexão com a realidade, nem expressam as idéias do autor)

Estava eu lendo um dos meu blogs de leitura diária, e travou-se uma bem humorada discussão sobre o suicídio, como fazer de forma indolor, etc. Nem era discussão, para falar a verdade, era mais um acesso de humor negro. Houve vários comentários a respeito, claro. Alguns comentavam sobre a “morbidez” do assunto, outros sugeriam métodos alternativos, alguns só riam entendendo o humor da história.

Eu resolvi comentar também.

Primeiro, disse que essa coisa de suicídio indolor não tem nada a ver. Qual é a graça? Suicídio que se preze deve ter sangue, muito sangue. Vísceras expostas e dedicatória escrita com o sangue na parede. Tem que ter drama.

Porque o suicídio é uma tomada de posição perante à vida, apesar de ser uma posição estúpida, na minha opinião. A estupidez definitiva, sem volta. Mas, como eu disse, é a minha opinião. Tem gente que pensa diferente, que acha que é saída, fuga, despreendimento. Que é um caminho. Eu não acho.

Então, se querer fazer, acha que não há outra opção, não há saída, faz direito. Essa coisa de indolor é pra covarde: como escrevi no comentário no blog, se é pra fazer tem que ser com pompa e circunstância, como manda o figurino.

O que a medicina pensa disso, dos suicidas?

Bom, basicamente tem duas correntes.

110 e 220.

Louco se trata no choque.

Até.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hahahaha!
Gostei!

Bjocas