Domingo, 13h50.
Começo a escrever A Sopa desta semana sentado na sala de embarque E29 da Delta Airlines no Hartsfield Atlanta International Airport, onde em poucos minutos embarco de volta à Toronto depois de quatro dias aqui com a Jacque.
Esse é o aeroporto mais movimentado do mundo, e o seu tamanho justifica todo o movimento. Ao contrário da cidade, que não é muito grande, com cerca de 400.000 habitantes. Para efeitos de comparação, Porto Alegre tem um milhão e meio, Toronto quatro milhões e meio e São Paulo tem 12 milhões de habitantes. O movimento do aerporto só pode ser explicado pelo fato de Atlanta ser um ponto importante de conexão para o resto dos Estados Unidos.
Mas Atlanta, evidentemente, não é só o aeroporto. Considerada a “Nova jóia do Sul”, Atlanta é uma importante cidade de negócios. É a sede da CNN e também da Coca-cola. Esteve envolvida na Guerra Civil americana, quando foi envolvida por um cerco que durou 75 dias. É a cidade natal de Martin Luther King, símbolo da luta pelos direitos humanos nos Estados Unidos.
Saí de Toronto na quinta-feira de manhã cedo, num vôo de duas horas e meia até aqui. Avião pequeno, vôo tranqüilo. Durante o vôo ainda, lembrei que tinha esquecido de identificar minha mala. Estava trancada, mas sem identificação. Como minha experiência com a Delta era ruim, me preocupei. Explico: até aquele momento, 100% das vezes que eu havia voado de Delta, ele tinham perdido minha mala. Certo, só tinha voado uma vez, há dez anos atrás, mas… 100% é 100%…
Cheguei em Atlanta, peguei o trem que leva do terminal em que havia pousado até onde as malas são retiradas e fui atrás da minha. Após pequena procura, encontrei a esteira onde as malas do meu vôo seriam liberadas. Não havia ninguém lá com exceção de uma senhora e duas malas (não as minhas) que passavam pela esteira. O paranóico que sou tinha certeza que eles tinham perdido a minha mala (100%, 100%!). Parei em frente à saída das bagagens, ao lado da senhora que esperava. Passam-se alguns instantes e ela vira para mim e diz (em inglês com forte sotaque latino): “Espero que eles não tenham perdido a minha mala dessa vez. Eles semprem perdem!”…
Para a minha sorte, a primeira mala que sai pela esteira é a minha. Ela me olha e diz “Lucky bastard”. Sorrio e vou embora. Pego o shuttle que leva ao hotel, que é na região do aeroporto, onde a Jacque (com a Zeca) está me esperando.
Como é bom reencontrá-la…
2 comentários:
Oi Marcelo; Sair desse frio por uns dias deve ter sido gratificante... bjs,
Muito Bom! Torci muito por este encontro por aqui, para que tudo desse certo e que a Jacque fosse para Atlanta! Ainda não falei com ela, mas tenho certeza de que vocês devem ter aproveitado par matar as saudades até o próximo reencontronto! Agora voltam ao seus trabalhos com muito mais força!!
Abraços da amiga, Aline Swarowsky
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