Eu não sou magro.
E não sou gordo, por outro lado. Posso me considerar, então, no limbo. O limbo do sobrepeso. Meu índice de massa corporal é maior do que vinte e cinco e menor do que trinta. Estou entre os cinquenta e seis por cento dos brasileiros que estão acima do peso, mas não entre os trinta e quatro que são obesos, dados esses de 2024.
E daí?
Nada.
Apenas informação que diz respeito apenas a mim, e compartilho com você, caro leitor, apenas como curiosidade. Como quando começou a pandemia, cerca de um ano depois de ter atingido o meu maior peso até hoje, quando coloquei um pé no território da obesidade e me assustei com isso. Foi quando eu trabalhava no mundo corporativo e estava, além de me tornando obeso, bem estressado.
Durante a pandemia, já fora do estresse de trabalhar em um ambiente tóxico criado por um gestor (que saiu da empresa pouco tempo depois de mim), e após ter voltado a praticar atividade física, resolvi que era hora de perder peso, e fiz – junto com exercícios intensos – uma dieta que resultou na perda de dezesseis quilos. A pandemia, e a ausência de situações sociais, jantares e churrascos, por exemplo, foi de vital importância nesse processo.
Após a retomada da vida pós-pandemia, a retomada do peso foi progressiva, não no mesmo nível de antes, claro, e com a manutenção da atividade física, de força. Não sei o meu percentual de gordura atual, mas não deve ser alto, pois sigo mantendo cuidados na alimentação sem loucuras ou neuroses. Fisicamente, me sinto bem, mesmo que conviva volta e meia com dores (ombro, colunas cervical e lombar).
Quando ocorre, reduzo a intensidade do exercício e sigo.
Esses dias, resolvi adicionar um auxílio para perder um pouco de peso que eu achava que seria bom. Fiz uso, então, um medicamento prescrito por um médico, por via oral, e confesso que não sei se notei grande diferença. Parei e acho que minha fome aumentou. Talvez volte a tomar. Ou não, ainda não sei.
O importante é que gosto do que vejo quando olho no espelho. E não falo apenas do aspecto físico.
Até.