A Barbie é uma boneca e personagem fictícia fabricada pela empresa norte-americana Mattel e lançada em 1959. Existe toda uma linha de produtos e personagens criados nesse universo, com inúmeras bonecas colecionáveis, e – como todos sabem – até um filme, ganhador de um Oscar (de melhor música) no ano passado. É um sucesso.
Pois bem, uma das características desse universo é relacionada à questão da independência feminina, sendo uma das marcas da boneca a possibilidade de ela ser e fazer o que quiser, exercer as mais variadas atividades e profissões. As profissões são projetadas para mostrar justamente que as mulheres podem assumir uma variedade de papéis na vida e a boneca foi vendida com uma ampla gama de títulos, desde astronauta, médica e/ou outras.
Acho muito legal esse movimento, porque é o óbvio ululante que a mulher pode ser e fazer o que quiser. Deveria ser óbvio para todos, acrescento. Mas não era disso que eu queria falar.
Hoje, estive na escola da Marina para falar com as turmas de 9º ano do ensino fundamental e com as turmas do ensino médio sobre o cigarro eletrônico, como forma de alertar sobre os problemas envolvidos. Foram dois “períodos” de aula, log de manhã. E foi MUITO bom (eu gostei, ao menos)! Conversando com a Marina, ainda antes de irmos para a escola, ela disse alguns colegas se surpreenderam ao saber que o pai dela era médico. Teve quem pensasse que eu fosse músico.
Ela disse que eu era músico, médico e escritor.
Praticamente uma Barbie.
Gostei da comparação...
Até.