Sigo estudando o essencialismo.
Aprender a descartar o supérfluo, quer sejam objetos materiais que não mais fazem sentido guardar, pessoas tóxicas que drenam nossa (minha) energia e, talvez mais importante de tudo, aquilo que toma e desperdiça o meu tempo, que sequestra minha atenção. E não tem prejuízo maior na vida, esse de jogar fora o tempo.
Uma das batalhas que tenho travado é com as redes sociais, com a dopamina fácil e rápida. Venho controlando o tempo que passo (ou perco) com elas. E tenho que ser rígido, porque qualquer vacilo leva a recaídas e um maior tempo em frente às telas. Busco o equilíbrio entre a necessidade de estar presente nas redes e o risco de mergulhar de cabeça e esquecer do resto.
É como lidar com outras dependências: funciona como uma luta de boxe, não devemos baixar a guarda. Nunca. Caso vacilemos, baixemos a guarda, o nocaute é certo. É o alcoolista que não pode tomar o primeiro gole, o fumante que não pode fumar o primeiro cigarro.
Um dia depois do outro.
Ao mesmo tempo, selecionar o que não cabe mais na vida, os pesos que estou carregando sem necessidade. Olhar para os armários e eliminar o que não tem uso, não serve mais. Olhar ao redor, e perceber quem não faz mais sentido na vida, aquele(s) com quem houve perda de sintonia, aqueles cujos caminhos se afastaram do meu. Entender que nem sempre aqueles que gostaríamos que estivessem junto a nós estarão, ou se manterão, próximos.
É da vida, é do jogo.
Até.