Estou confortável.
Indo mais uma vez contra o senso comum a respeito do assunto, que não é novo por aqui e é uma das minhas batalhas pessoais, eu me sinto obrigado a dizer que estou em minha zona de conforto, e é muito bom. Pro inferno com quem pensa diferente.
Como sabem, sou inconformado com quem fala mal da zona de conforto, estado psicológico de segurança e estabilidade, onde os comportamentos, ações e rotinas não causam medo ou ansiedade. Ela poderia limitar o crescimento pessoal e profissional pela possível falta de desafios e novos aprendizados. Sair dela seria a chave para a evolução.
Eu acho bobagem.
Se o conceito de zona de conforto envolve a ausência de ansiedade, então – vejam bem – ela não existe. Não há absolutamente nenhuma chance de existir a vida sem algum grau de ansiedade. A zona de conforto para mim é isso, estar em uma situação em que – apesar das dores do mundo, suas dificuldade e aflições – ainda assim me sinta – redundância – confortável em ser quem eu sou e estar onde estou. Não é estar boiando em uma piscina de tranquilidade, é me sentir bem apesar do que acontece à volta. São momentos de paz em meio aos desafios. Isso é zona de conforto.
Pois dizia que estou em uma fase de vida em que me sinto bem na convivência com maioria das pessoas no meu dia a dia, em especial com meus amigos, e que estou tranquilo em dizer ‘VAI PARA PUTA QUE TE PARIU’ aos idiotas, e os de pouco caráter.
Até.