O que queremos para nossas vidas?
Pergunta bem genérica, claro, porque queremos muitas coisas, em diferentes áreas e dimensões de nossa existência. E o que cada um deseja, ou almeja, para sua própria vida é algo extremamente pessoal, privado.
Sobreviver é o mínimo, o mais básico.
Infelizmente, para muitos, sobreviver ao dia é tudo, é a luta de todos os dias. Todos nós, os outros, que de uma maneira ou outra, temos nossa sobrevivência garantida, temos o básico para viver, somos privilegiados. A partir desse básico garantido, nossas aspirações vão crescendo e, dependendo do caso, podem ser altas a ponto de causarem frustração quando não atendidas ou alcançadas.
Qual é o ponto de equilíbrio, costumo me perguntar, entre necessidades básicas atendidas e aspirações outras? O que é preciso para ser feliz? O quanto preciso ‘Ter’ para somente me preocupar com ‘Ser’? É preciso ter para ser?
Esse é a jornada em que me encontro por esses dias, em busca desse equilíbrio, aprendendo (ou tentando aprender) o que realmente preciso para viver da forma que considero a melhor para mim. Tempos reflexivos, esses.
A primeira verdade a saber é que o que considero o melhor para mim não é necessariamente o melhor para outros. Cada um deve saber de si, viver a sua verdade, e – importante – não tentar impor seu modo de vida aos outros. Vale para tudo, ou quase tudo. Como quem decide, por exemplo, parar de comer pão, independente da razão. Entendo, respeito (mais ou menos).
Só não me pede que faça isso também...
Até.