segunda-feira, outubro 27, 2025

Me Julguem, Ou Não

Todas e todos. Café sem açúcar. Plant-based diet. Essas ‘modernidades’ que me soam estranhas.

 

Eu sou um ser anacrônico. Ou, melhor, me tornei um. É da vida, poderia acontecer, eu sabia. Fiquei para trás, estou ultrapassado. Me julguem. Já eu, por outro lado, procuro não julgar ninguém. Viva como quiser, como você achar melhor, seja feliz.

 

Uma de minhas filosofias de vida sempre foi a de que as pessoas têm o direito de viver da forma que acharem melhor, serem quem são, ser felizes. É direito individual óbvio ser quem és, e ninguém interferir nisso. Todos merecem respeito, independente de quem são ou o que fazem. Assim como todas as atividades merecem o mesmo respeito, desde a mais simples até as mais “sofisticadas”.

 

O que incomoda, de verdade, são aqueles que se julgam moralmente superiores e querem impor sua suposta autoridade moral sobre os outros. Os que querem impor sua verdade aos outros. Seja verdade política, religiosa ou de costumes. Pior ainda se querem dizer o que eu devo comer e – pior – o que não devo. Ou mesmo a linguagem, a tentativa de definir o que posso e o que não posso dizer e, mais, a forma com que eu devo me expressar.

 

Não. Está errado.

 

Viva como quiser, é direito e dever seu. Todos (do português ‘todas as pessoas, toda gente, todo mundo’) sem exceção devem viver como acham mais adequado para si mesmos. E adoçar o café. E comer carne. Ou não, problema é de cada um, e não diz respeito a mais ninguém.

 

Não encha o saco, por favor.


Até.